segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

O Segredo da Educação na Finlândia por Michael Moore



O Segredo da Educação na Finlândia por Michael Moore

Este vídeo é parte do documentário "Where to invade next" do polêmico Michael Moore. Nele é possível desmistificar conceitos que aqui no Brasil se propagam como sendo verdadeiros, mas que na prática finlandesa não se sustentam. Reflita sobre o método de educação do país que ocupa a posição número 1 no mundo quando o assunto é educação.

terça-feira, 25 de julho de 2017

domingo, 30 de outubro de 2016

FEIRA DE CIÊNCIAS: ORGANIZAÇÃO E ENTUSIASMO

O blog Mutum Pedagógico entrevistou a professora Jaline Hubner, coordenadora da Feira de Ciências na E.E. Rita Teixeira de Lacerda em Roseiral que aconteceu no dia 29 de outubro de 2016. Foi um evento em que outras escolas também estavam envolvidas com atividades similares. Além de ser um dia chuvoso.

Para você, qual a importância de uma Feira de Ciências na Escola?


Bom, a feira de ciências tem enorme importância para o educando desde valorizar seu conhecimento prévio estimulando este a intensificar seus estudos, desenvolver novas habilidades, abrindo seu campo de conhecimento, tendo em vista sua realidade e a realidade escolar, além de melhorar a socialização de tais alunos, uma vez que os trabalhos são realizados em equipe e com auxílio dos professores e da direção escolar. Para a escola é um prazer ver e auxiliar os alunos  a desenvolverem seus trabalhos e desafiando estes a irem além.

Quais os principais desafios na organização de uma Feira de Ciências?
São muitos os desafios, pois dispomos de uma clientela diversificada. Existe alunos super interessados, e outros nem tanto, mas quando estimulados da forma correta conseguem desenvolver habilidades que nos surpreendem, é muito trabalhoso organizar uma feira. Mas pude contar com uma equipe eficiente que me auxiliou e confiou em mim, desenvolvendo a proposta da feira de forma ímpar.


Qual a importância para a comunidade local, pais, terem a oportunidade de conhecer o trabalho dos alunos na Escola?
A comunidade de Roseiral é sempre muito presente nos eventos da escola. Os pais sempre interessados e todos contribuem de alguma maneira e para todos eles verem o resultado final do empenho de nossos alunos. É muito gratificante além de mostrar que a comunidade de Roseiral tem um diferencial que é essa presença e interesse em prestigiar nossos alunos. Trazendo conhecimento para todos.

Especificamente sobre a Feira de Ciências na Escola Estadual Rita Teixeira de Lacerda, como foi os preparativos?
Os preparativos foram iniciados a mais de um mês antes da feira para que os alunos tivessem tempo suficiente para pesquisar e realizar os trabalhos. Os demais professores cederam algumas de suas aulas em função da feira. Elaboramos camisas para o evento, os convites foram feitos na própria escola, painéis, faixas, lembrancinhas das equipes do evento e outros. Tive um apoio enorme por parte da direção da escola, o Diretor Reinaldo Soares Ribeiro e do vice-diretor Nelson Almeida que confiaram no meu trabalho e me ajudaram e incentivaram, contei com todos os funcionários e alguns especificamente tiveram enorme participação me auxiliando a montar todos os detalhes.

Como você avalia o envolvimento/entusiasmo dos alunos?
 Os alunos se empenharam muito e alguns se destacaram pela riqueza de detalhes que trouxeram para seus trabalhos, outros também pela organização, outros pela superação de suas dificuldades e muitos pela criatividade surpreenderam a comunidade e todos os funcionários com inúmeras novidades, enfim, pelo capricho, ornamentação e participação.

Comente sobre a presença e participação do biólogo Wanderley Pereira de Laia:
O Wanderley realiza um trabalho sensacional com animais peçonhentos, tem um amor no que faz, que pode ser transmitido a todos através de seu conhecimento e atenção, trazendo informações e curiosidades sobre esses animais que mostram que eles não devem ser conhecidos somente em um olhar negativo, mas também pela sua importância na manutenção do ecossistema. Ele pôde tirar muitas dúvidas dos presentes, quebrando mitos relacionados a esses animais, explicando sobre anatomia, reconhecimento do animal peçonhento, prevenção de acidentes, enfim, foi enriquecedor sua participação na feira.

Considerações finais


Este Projeto teve por objetivo ampliar o conhecimento dos alunos e visitantes, objetivo que foi alcançado com sucesso. Parabenizo meus alunos pelo esforço e dedicação. Fiquei muito orgulhosa e feliz pelos resultados. Agradeço a todos os funcionários, comunidade e alunos. Agradeço ao Reinaldo, Nelson, Nilza, Jaqueline, Jaqueline Cardoso, Cida Lucas, Vanderlei Serrano, ASBs, ATBs e todos os professores que estiveram juntos neste projeto. Nós, da Escola Profª Rita Texeira de Lacerda, trabalhamos sempre em equipe e funciona bem porque todos sempre se empenham ao máximo nos trabalhos a serem desenvolvidos e nós funcionários sempre temos abertura, apoio, incentivo e autonomia por parte da direção para realizar o que nos é proposto.

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

PRIMEIRO SEMINÁRIO DE HISTÓRIA E CULTURA REGIONAIS


Conceição de Ipanema promoverá no próximo dia 01 de setembro um Seminário de História e Cultura Regionais.

Se a abordagem do seminário envolve regionalidades, logo diz respeito a Mutum-MG. Nesse contexto vale a pena participar por motivos diversos como conhecer a história da nossa região e como essa história está entranhada em nossa cultura.

Segundo o organizador do Seminário José Aristides Silva Gamito, O seminário surgiu com o objetivo de socializar a pesquisa sobre a história do município de Conceição de Ipanema que está realizada por um grupo de professores e outros colaboradores. Com este evento, os principais temas já desenvolvidos na pesquisa serão compartilhados e com isso se espera despertar a atenção da população para resgatar a história local.

VEJA A PROGRAMAÇÃO:
PROGRAMA 8h00min – Abertura do Seminário – Myslaine Faria (Conselho Municipal de Patrimônio).
08h10min - Aspectos Políticos e Sociais da História Regional – Prof. Walter Mendes Monteiro (Professor de Matemática e Ambientalista).
08h50min – Aspectos Culturais e Econômicos da História Regional – Prof. Leandro Marcos Martins (Professor de História e Cineasta).
09h30min – Intervalo. 9h40min – Caminhos e Tropeiros – Cimar Pinheiro (Historiador, fotógrafo e pesquisador sobre caminhos).
10h20min – Etnicidade e Religiosidade dos povos indígenas do leste de Minas e o processo colonizador – Prof. José Aristides da Silva Gamito (Filósofo e pesquisador de Ciências das Religiões).
11h00min – Curso sobre Educação Patrimonial – Agência Preservarte.
12h00min – Almoço.
13h00min - Curso sobre Educação Patrimonial – Agência Preservarte.
15h00min – Café da tarde (10 min).

16h00min – Encerramento do Seminário – Conselho Municipal de Patrimônio.

sexta-feira, 22 de julho de 2016

FRENTE NACIONAL CONTRA O PROJETO ESCOLA SEM PARTIDO

NOTA DO BLOG: Diante do debate que está se instalando, apesar de debate ser o instituto que o projeto ESCOLA SEM PARTIDO quer abolir, estamos postando um artigo oposto ao que vem sendo difundido.
Educadores e militantes da educação começam a se mobilizar para fazer frente a essa possibilidade de doutrinação fascista chamada Escola Sem Partido.
MUTUM PEDAGÓGICO reproduz na íntegra o artigo postado no site da Fio Cruz, e veja que parte justamente de entidade ligada à saúde entendendo que a educação perpassa as demais áreas sociais

Lançada Frente Nacional contra o Projeto Escola sem Partido

Entidades e movimentos sociais se unem contra projeto que está sendo considerado como "lei da mordaça" na educação. EPSJV/Fiocruz participa da iniciativa
Cátia Guimarães - EPSJV/Fiocruz | 14/07/2016 14h27 - Atualizado em 18/07/2016 22h45
Foto: Samuel Tosta

“Estudante na escola tem direito de pensar. Escola sem Partido é ditadura militar”. Puxado por grupos de alunos e militantes de diversas entidades do movimento estudantil, foram vários os momentos do encontro em que o grito tomou conta do ambiente. Eram centenas de pessoas espremidas num auditório lotado. Passavam de cem também as instituições e movimentos sociais representados — entre eles, a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz). Com enfoques os mais diversos, os discursos convergiam no apelo à unidade em prol de uma causa comum: o combate, nos parlamentos e nas ruas, ao projeto de lei que quer limitar conteúdos e práticas escolares para acabar com uma suposta “doutrinação” na educação brasileira. Batizado de ‘Escola sem Partido’ pelo movimento que o criou, por onde passa o projeto tem recebido outros nomes. Em Alagoas, por exemplo, foi aprovado na Assembleia Legislativa como ‘Escola Livre’. No evento que reuniu educadores, estudantes, sindicalistas e militantes da educação no Rio de Janeiro no último dia 13 de julho, o nome adotado foi um pouco diferente: ‘lei da mordaça’.
O encontro marcou o lançamento de uma Frente Nacional contra o projeto Escola sem Partido, que foi identificado pela maioria dos presentes como uma das maiores ameaças colocadas à educação pública na atual conjuntura brasileira. Destacando a presença cada vez mais visível de discursos conservadores em relação às famílias, associados a uma mercantilização da religião, o professor Gaudêncio Frigotto, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), que fez a fala de abertura do encontro, foi direto: “Não podemos deixar esse projeto ser aprovado porque, com ele, a direita fascista terá não só a persuasão mas também a guilhotina”. Isso porque o texto do projeto de lei — que foi elaborado pelo movimento Escola sem Partido e distribuído a parlamentares nas esferas nacional, estadual e  municipal — prevê que os professores que incorrerem em prática de "doutrinação", descumprindo alguma das proibições que o PL estabelece, devem ser denunciados ao Ministério Público. Entre os seis pontos que o projeto impõe como obrigações ou proibições legais ao trabalho em sala de aula estão questões imprecisas e polêmicas, como a garantia de que o professor não “cooptará” os alunos para correntes políticas ou ideológicas (além de partidárias) e de que ele “respeitará o direito dos pais a que seus filhos recebam a educação moral que esteja de acordo com suas próprias convicções”. Afirmando a importância da reação coletiva e a necessidade de resistir às ameaças institucionalizadas que o projeto representaria, Gaudêncio brincou: “Haja cadeia!”.
Fundamentalismos
“Por que não estamos contando boas piadas sobre esse projeto?”. Essa é, na avaliação de Roberto Leher, professor, pesquisador e reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que fez a fala de encerramento do encontro, a pergunta que o campo da educação precisa se fazer neste momento. Isso porque, segundo ele, alguns anos atrás, quando o movimento Escola sem Partido foi criado, ele seria, no máximo, alvo de ridicularização, pelo seu caráter “risível” e “inconstitucional”. “Mas hoje estamos aqui”, ressaltou, destacando o espaço que essa iniciativa ganhou nos parlamentos, o que, no nível federal, se expressa, por exemplo, na presença de vários representantes de setores ultraconservadores na Comissão de Educação da Câmara. O mais “preocupante”, destacou, é que esse projeto agora encontra espaço num governo que carece de “legitimidade e legalidade”. “Ele começa a entrar de forma capilarizada no governo central do país”, alertou, lembrando que o ministro interino da educação, Mendonça Filho, se reuniu com o ator Alexandre Frota e representante do Movimento Revoltados On Line para ouvir sugestões sobre política educacional e que, nesta semana, o mesmo ministro nomeou como seu assessor especial Adolfo Sachsida, um pesquisador que já se declarou defensor do Escola sem Partido e, segundo Leher, já teria se manifestado em redes sociais não só pela criminalização da liberdade de pensamento mas também por iniciativas como a ‘cura gay’. Como outros casos que marcaram a curta trajetória do governo  interino, o assessor foi exonerado menos de 24 horas depois da nomeação.
Para Leher, a peculiaridade deste momento, no Brasil e no mundo, é o fato de — como nem sempre acontece — a “aliança econômica da burguesia” precisar estar associada com a pauta da ultradireita. Segundo ele, essa tem sido a principal saída encontrada para a crise, o que, na sua leitura, significa um caminho para retomar as taxas de lucro do grande empresariado.  “Para isso, foi preciso destituir um governo com o apoio da bancada ultrafundamentalista. Portanto ,a relação do governo com essa bancada é intrínseca, um depende do outro”, disse. E alertou: “Estamos diante do que Walter Benjamin chamou de ‘aviso de incêndio’”.
Gaudêncio também localizou o Escola sem Partido na origem de um “golpismo” que, nas suas palavras, atingiu não apenas ou principalmente o governo Dilma Rousseff, mas sim o que ele chamou de “parca sociedade democrática” brasileira. A gênese mais imediata desse processo estaria, segundo o professor, num certo “estado de exceção” imposto pelo neoliberalismo quando, no Brasil e no mundo, os bancos centrais se tornaram “ad hoc” dos governos, substituindo as decisões do conjunto da sociedade.
Mas, no que diz respeito à escola pública, Gaudêncio identificou o Escola sem Partido como herdeiro também de um processo de “desautorização” e privatização que vem se dando desde a década de 1980. Segundo ele, esse ataque à autonomia da escola começou pela gestão, crescentemente contaminada por uma lógica privada, muitas vezes até com gestores privados. Em seguida, disse, mirou-se nos professores, que passaram a ser alvos de “especialistas que dão as regras do bem ensinar”, processo que culminou com a disseminação de apostilas e sistemas de ensino padronizados produzidos por entidades ligadas a grandes grupos empresariais que são vendidos para as secretarias de educação. Nesse trajeto, destacou Gaudêncio, assistiu-se a um  “sequestro paulatino da função do mestre”. “Agora querem tomar a palavra do professor, dizer o que ele pode dizer”, resumiu.
Qual partido?
Seja nas palestras de abertura e encerramento, de Gaudêncio Frigotto e Roberto Leher, seja nas falas das entidades e movimentos sociais, o encontro marcou um consenso em torno da ideia de que o que o projeto de lei visa instituir não é uma escola sem partido, mas uma escola de partido único ou que atenda a interesses de partidos específicos. O primeiro destaque da fala do reitor da UFRJ foi exatamente o fato de o deputado que apresentou o PL na Câmara ser do PSDB, do qual faz parte também o deputado Rogério Marinho, que submeteu projeto de teor semelhante, tipificando o crime de “assédio ideológico”, com foco nos professores.
Mas, para as entidades que compõem a recém-criada Frente, a caracterização do ‘partido’ que orientaria o movimento vai além das siglas eleitorais. “É o partido único da xenofobia, da não-controvérsia, da ideologia única do mercado”, descreveu Gaudêncio. “É, na verdade, a escola de um partido só, que reproduz o racismo e o machismo em sala de aula”, classificou a representante da Federação Nacional dos Estudantes de Escolas Técnicas (Fenet). “É a versão acabada do fascismo”, apontou o representante da Intersindical. Mesmo antes do encontro, o manifesto que convocou a construção da Frente resumia: “Defender a escola sem partido é defender a escola com apenas um partido. Partido daqueles que são contra uma educação laica e contra o debate sobre gênero, fortalecendo assim a cultura do estupro e a LGBTTIfobia presente em nosso país. Defendemos a escola crítica sim, a educação libertadora, a pluralidade de ideias e a liberdade de expressão e pensamento”, diz o texto.
FOTO: SAMUEL TOSTA

A iniciativa de construir uma Frente Nacional contra o projeto Escola sem Partido nasceu durante o 2º Encontro Nacional de Educação (ENE), realizado entre 16 e 18 de junho — na mesma data e no mesmo local em que o ENE acontecia, alunos da Universidade de Brasília foram alvo de ataques racistas e homofóbicos de um grupo de manifestantes de ultradireita. O manifesto de convocação é assinado por mais de cem entidades, que envolvem sindicatos e centrais sindicais, partidos políticos e mandatos de parlamentares, entidades estudantis e movimentos sociais em geral, entre outros. Da publicização do manifesto até o lançamento da iniciativa, muitas outras organizações se juntaram para compor a Frente.
Segundo informações do professor Fernando Penna, da Universidade Federal Fluminense, apresentadas em debate realizado na EPSJV/Fiocruz no último dia 8 de julho, o PL do Escola sem Partido tramita hoje em dez estados e vários municípios brasileiros, além do distrito federal e da Câmara dos Deputados. Recentemente, foi aprovado em Alagoas. Alegando que o professor em sala de aula não tem direito à liberdade de expressão, mas apenas à liberdade de cátedra, para o movimento Escola sem Partido a “doutrinação ideológica” pode estar  expressa na ideia de que a escola dever “formar para a cidadania”; no debate de acontecimentos atuais promovido pelo professor em sala de aula; no tratamento de questões ligadas à “moralidade”, que envolvam cultura religiosa ou discussões de gênero, por exemplo; ou na simples leitura de autores considerados “doutrinadores” de esquerda – entre eles, estão Antonio Gramsci e Paulo Freire. Diante dessa amplitude, a ideia da construção de uma Frente, expressa no seu manifesto de convocação, é que, para combater a ofensiva desse projeto, “não são mais suficientes as iniciativas isoladas”.

CONHEÇA O PROJETO: http://www.epsjv.fiocruz.br/sites/default/files/files/PL.pdf


sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

MÚSICA HIDROGRÁFICA BRASILEIRA

[EcoDebate] O que significam os rios para o interior do Brasil e para a cultura popular é algo do indizível. Isso é assim porque os rios são como a seiva dos lugares, dos territórios. São como membros de uma grande família e, se um deles morre, toda a familia padece junto. São como limites de uma casa, nossa casa, e não é à toa que estamos delimitados de norte a sul pelo Oiapoque e pelo Chuí: dois rios.
Na semana passada, o Rio Doce, em Minas Gerais, foi sepultado de uma só vez, numa tragédia histórica e aparentemente irreversível. Não foi como acontece com muitos outros rios, arroios, riachos, que gemem diariamente da agonia dos despejos e das drenagens e dragagens incessantes. O Rio Doce foi sepultado vivo, sem direito nem a gritar, numa violência que só uma criatura das bem ruins pode fazer. Infelizmente, é justo a criatura humana, supostamente a mais sábia entre todas, quem vem se especializando nessas ruindades, batizando-as disfarçadamente de “acidentes”, “desastres” e outros eufemismos, conforme intenções mais ou menos veladas.
Não é somente pela pesca que os rios se fazem fundamentais, também é pela presença e pela sua capacidade de favorecer a multiplicação dos recursos naturais. Pelo frescor da vegetação de seus arredores e a rarefação dos ares. Pelas piracemas milagrosas. Pelas nascentes, brotadouros e pelos olhos d’água. Pelas Iaras fantásticas, aparições e pelos animais de verdade que, agora, perdem sua casa, sua imagem, sua sombra no chão da existência.