quinta-feira, 18 de outubro de 2012

O NOVO GOLPE DO GOVERNO

Blog Beatriz Cerqueira: Orientação: Milhares de servidores receberam correspondência da Superintendência Central de Administração de Pessoal da SEPLAG informando a instauração...

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Um projeto de lei aprovado pelo Senado ontem determina que as turmas de pré-escola e dos 1º e 2º anos do ensino fundamental da rede pública deverão ter o máximo de 25 alunos. As classes dos anos seguintes do ensino fundamental e do ensino médio devem ter até 35 estudantes, segundo o projeto. 
leia mais em:MENOS ALUNOS POR SALA

quarta-feira, 25 de julho de 2012

quarta-feira, 13 de junho de 2012

CLAUDIO POLITICO: QUANDO O PRÉ-SAL VIRA "SAL DA TERRA" DA EDUCAÇÃO

Texto de interesse em termos de buscar resgatar a educação através do melhor investimento.

CLAUDIO POLITICO: QUANDO O PRÉ-SAL VIRA "SAL DA TERRA" DA EDUCAÇÃO: 13/06/2012 17h17  >  Atualizada  13/06/2012 18h13 Relator muda texto e investimento em educação pode chegar a 10% do PIB Do UOL, em São ...

terça-feira, 12 de junho de 2012

MENSAGEM: A ARTE DE SER FELIZ


A Arte de Ser Feliz
Acorde todas as manhãs com um sorriso.
Esta é mais uma oportunidade que você tem para ser feliz.
Seja seu próprio motor de ignição.
O dia de hoje jamais voltará.
Não o desperdice, pois você nasceu para ser feliz!
Enumere as boas coisas que você tem na vida.
Ao tomar consciência do seu valor,
Você será capaz de ir em frente, com muita força, coragem e confiança!
Trace objetivos para cada dia.
Você conquistará seu arco-íris, um dia de cada vez.
Seja paciente.
Não se queixe do seu trabalho, do tédio, da rotina, pois é o seu trabalho que o mantém alerta, em constante desenvolvimento pessoal e profissional, além disso o ajuda a manter a dignidade.
Acredite, seu valor está em você mesmo.
Não se deixe vencer, não seja igual, seja diferente.
Se nos deixarmos vencer, não haverá surpresas, nem alegrias ...
Conscientize-se que a verdadeira felicidade está dentro de você.
A felicidade não é ter ou alcançar, mas sim dar.
Estenda sua mão. Compartilhe. Sorria. Abrace.
A felicidade é um perfume que você não pode passar nos outros, sem que o cheiro fique um pouco em suas mãos.
O importante de você ter uma atitude positiva diante da vida, ter o desejo de mostrar o que tem de melhor, é que isso produz maravilhosos efeitos colaterais.
Não só cria um espaço feliz para o que estão ao seu redor, como também encoraja outras pessoas a serem mais positivas.
O tempo para ser feliz é agora.
O lugar para ser feliz é aqui!

segunda-feira, 11 de junho de 2012

HABILIDADES PARA O ENEM


Conheça as competências e habilidades cobradas no Enem

Ana Okada
Em São Paulo
A avaliação é feita por critérios de competências e habilidades. De acordo com o MEC (Ministério da Educação), competências são as modalidades da inteligência que usamos para estabelecer relações entre o que desejamos conhecer. Já as habilidades são competências adquiridas e estão ligadas ao "saber fazer".

Veja quais são as cinco competências cobradas, de acordo com elaboração do cursinho Henfil, de São Paulo:
I- Dominar linguagens;
II- compreender fenômenos;
III- enfrentar situações-problema;
IV- construir argumentações;
V- elaborar propostas de intervenção solidária.

Conheça as 21 habilidades do Enem:
1- Compreender e utilizar variáveis;
2- compreender e utilizar gráficos;
3- analisar dados estatísticos;
4- inter-relacionar linguagens;
5- contextualizar arte e literatura;
6- compreender as variantes lingüísticas;
7- compreender a geração e o uso de energia;
8- compreender a utilização dos recursos naturais;
9- compreender a água e sua importância;
10- compreender as escalas de tempo;
11- compreender a diversidade da vida;
12- utilizar indicadores sociais;
13- compreender a importância da biodiversidade;
14- conhecer as formas geométricas;
15- utilizar noções de probabilidade;
16- compreender as causas e conseqüências da poluição ambiental;
17- entender processos e implicações da produção de energia;
18- valorizar a diversidade cultural;
19- compreender diferentes pontos de vista;
20- contextualizar processos históricos;
21- compreender dados históricos e geográficos.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

REINVENTANDO A EDUCAÇÃO

Hoje projetou-se um tipo de educação que visa a formação de quadros que prestam “serviços simbólico-analíticos”, quadros dotados de alta capacidade de inventar, identificar problemas e de resolvê-los. Essa educação “distribui conhecimentos da mesma forma que uma fábrica instala componentes na linha de montagem”.
LEIA O ARTIGO NO LINK:
Reinventando a Educação, artigo de Leonardo Boff | Portal EcoDebate

domingo, 20 de maio de 2012

SOBRE OS FILHOS DO CIRCO


São Paulo. Resolução do CNE (Conselho Nacional de Educação) publicada na última quinta-feira no "Diário Oficial" da União determina que para receber um alvará de funcionamento, empreendimentos de diversão itinerante - como circos e parques de diversão - deverão comprovar a matrícula escolar dos filhos de seus profissionais.

A resolução do CNE foi homologada pelo ministro Aloizio Mercadante (Educação) e já entrou em vigor.

O texto aponta uma série de medidas a serem cumpridas pelo poder público para garantir o direito à matrícula de crianças e jovens em "situação de itinerância".

A resolução afirma, por exemplo, que escolas públicas e privadas deverão "adequar-se às particularidades desses estudantes", garantindo a matrícula independentemente da existência de um histórico escolar.

"Caso o estudante itinerante não disponha, no ato da matrícula, de certificado, memorial e/ou relatório da instituição de educação anterior, este deverá ser inserido no grupamento correspondente aos seus pares de idade, mediante diagnóstico de suas necessidades de aprendizagem, realizado pela instituição de ensino que o recebe", afirma trecho da resolução.

O texto prevê ainda que o Ministério da Educação crie programas e ações voltados à escolarização desse público.

domingo, 13 de maio de 2012

ANUÁRIO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO BÁSICA


Triste realidade:

"O Anuário Brasileiro da Educação Básica-2012 mostra que o nível de aprendizagem entre estudantes brasileiros ainda é muito baixo, especialmente de matemática. Em 2009, apenas 11% dos alunos brasileiros mostram proficiência esperada na disciplina ao chegar ao 3º ano do ensino médio.

O lançamento do anuário aconteceu nesta quarta-feira (9) na Comissão de Educação e Cultura da Câmara. Formulado pelo movimento Todos Pela Educação – que congrega sociedade civil organizada, educadores e gestores públicos em torno do direito à educação básica de qualidade –, o anuário é um panorama do setor, com compilação de análises e dos dados oficiais mais recentes.

De acordo com o Todos pela Educação, para que a educação do Brasil atinja o patamar dos países desenvolvidos até 2022, a meta é que 70% ou mais dos alunos tenham aprendido o que é adequado para a sua série em cada disciplina.

“Mesmo nos estados mais ricos e com investimento maior em educação, o nível de aprendizagem dos estudantes brasileiros é baixo, principalmente no ensino médio e especialmente em matemática”, aponta a diretora-executiva do Todos Pela Educação, Priscilla Cruz. No Sudeste, por exemplo, apenas 13,7% dos alunos alcançam desempenho adequado em matemática ao fim do 3º ano do ensino médio. Na Região Norte, esse percentual é de apenas 4,9% dos alunos.

Para ela, é importante que o País tenha um projeto claro que impulsione o aprendizado da disciplina. “A matemática é fundamental para se ter uma população preparada para o século XXI”, diz Priscilla. Ela destaca que o poder de compra da sociedade brasileira está crescendo, inclusive na classe D e E. “Estamos formando uma classe consumidora que não sabe fazer conta”, observa.

Mais jovens formados
A diretora do Todos pela Educação destaca, como positivo, o dado de que mais jovens têm se formado no ensino médio. Em 2009, o percentual de jovens de 19 anos que concluíram o ensino médio era de 50,9%; em 2003, esse percentual era de apenas 43,1%. “Mas o ritmo ainda é lento”, afirma Priscilla. “Estamos conseguindo avançar, mas não da forma que o País precisa e que os jovens precisam para atuar de forma cidadã e consciente”.

Essa também é a visão do senador Cristovam Buarque (PDT-DF). Segundo ele, o anuário mostra que o Brasil está melhorando no setor de educação, mas não está melhorando em velocidade suficiente para enfrentar “as exigências educacionais do mundo moderno”.

Outro dado relevante contido no anuário é a desigualdade educacional no Brasil. “Essa desigualdade educacional é berço da desigualdade socioeconômica do País, que é muito naturalizada, infelizmente”, ressalta Priscilla. “O brasileiro acha natural oportunidades diferentes entre classes sociais diferentes, regiões, raças, idades – e isso tem que ser desnaturalizado.”

Um exemplo dessa desigualdade é o próprio percentual de jovens de 19 anos que concluíram o ensino médio. Se na região Norte essa taxa era de 39,1% em 2009, na Região Sudeste o percentual era de 60,5%.

Para o secretário nacional de Educação Básica, Cesar Callegari, o anuário é uma fotografia da educação brasileira, que mostra evoluções, mas também “o enorme caminho a ser percorrido para se chegar à educação de qualidade para todos no País”. Callegari elogiou o movimento organizado da sociedade, que está ajudando a formar um pacto social pela educação de qualidade. Segundo ele, a base desse pacto é o Plano Nacional de Educação (PNE - PL 8035/10 ). “O plano precisa ser votado; não podemos deixar que a discussão do plano fique reduzida ao financiamento da educação”, disse.

Royalties para educação
Na Comissão Especial do PNE, a votação tem sido atrasada pela polêmica em torno do percentual do Produto Interno Bruto (PIB) a ser investido na educação. Hoje, a União, os Estados e os municípios investem juntos o valor de 5% do PIB no setor. No texto original do PNE, o governo sugeria 7%. Já o relatório do deputado Angelo Vanhoni (PT-PR) prevê 8% de investimentos totais em educação; enquanto entidades da sociedade civil e outros deputados pedem investimento de, pelo menos, 10% do PIB em até dez anos.

De acordo como secretário de Educação Básica, a porcentagem deve ser resolvida pelo Congresso Nacional. “Mas temos que ter a consciência de quanto o Brasil dispõe”, opinou. “Há muitas outras formas de avançar, melhorando a eficácia e eficiências dos recursos que temos hoje, e o PNE aponta várias dessas direções”, completou.

Conforme o presidente da Comissão de Educação, deputado Newton Lima (PT-SP), é primordial discutir de onde virão os recursos para investimentos na educação – “seja esse investimento de 8%, 9% ou 10% do PIB”. O deputado defende que 50% dos royalties do petróleo sejam destinados para as áreas de educação, ciência e tecnologia. A iniciativa já foi acatada pelo deputado Carlos Zarattini (PT-SP), relator do projeto sobre as novas regras de distribuição dos royalties do petróleo. Lima pediu mobilização da sociedade civil para que os deputados aprovem a proposta.

Estudantes de vários estados do Brasil promoveram nesta quarta-feira na Câmara ato em defesa da aprovação imediata PNE. Trata-se da campanha PNE Já! – 10% do PIB em Educação e 50% dos Royalties e do Fundo Social do Pré-Sal para Educação, Ciência e Tecnologia."

sexta-feira, 11 de maio de 2012

CBC: UMA PÉROLA EM MEIO A ESSE LAMAÇAL.

Considero a educação de MInas Gerais, coordenada pelo nosso atual (des)governador Antonio Anastasia e pela secretária da (des)educação Ana Lúcia Gazzola, um lamaçal sem fim. Sem piso salarial, sem o investimento constitucional de 25%, escolas sem investimento e só trabalho, só trabalho, o CBC (Conteúdos Básicos Comuns) começa a ser entendido por agora como um guia para nosso trabalho nas escolas estaduais. Se bem entendido, no lugar de ser um peso a mais em nossas costas, algo que limita minha ação, ele passa a ser uma ferramenta que faz com que o aluno possa entender as atividades que temos para transmitir como o básico que ele poderá ver tanto em uma escola na Zona da Mata como no Triângulo.

As oficinas propostas nessa tarde aqui em Mutum, fechando uma semana de trabalho segundo nossa monitora, ajuda a entender que estamos trabalhando no caminho certo.

terça-feira, 1 de maio de 2012

BULLYING E A TOLERÂNCIA ZERO


HÉLIO SCHWARTSMAN
O bullying
SÃO PAULO - O bullying é por vezes um problema real que exige medidas drásticas. Assim, é positivo que a Justiça esteja prestando atenção ao fenômeno e já tenha até condenado alguns adolescentes à prestação de serviços comunitários, como mostrou a Folha na edição de domingo. Para conviver bem em sociedade, precisamos aprender a respeitar certos limites de agressividade no trato com terceiros.
O mundo, porém, é um lugar mais complexo e multifacetado do que querem as narrativas de que nos valemos para dar sentido às coisas. Declarar guerra ao bullying e propugnar por uma política de tolerância zero funciona mais como slogan publicitário que como remédio eficaz.
De acordo com a psicóloga Helene Guldberg, da Open University de Londres, há uma histeria em torno do tema que já pode estar produzindo mais mal do que bem (vale frisar aqui que ela fala primordialmente da realidade anglo-saxônica, onde as campanhas contra o bullying são muito mais intensas e existem há bem mais tempo do que no Brasil).
Segundo Guldberg, é perfeitamente saudável que um jovem não goste de um de seus colegas e expresse esse sentimento. Isso ocorre o tempo todo entre adultos e não é um problema. Crianças precisam aprender a lidar com inimizades, rejeições e agressividade, com as quais terão de conviver ao longo dos anos. Ela cita trabalhos sugestivos de que ter um inimigo na infância pode, na verdade, até fazer bem para o adulto.
Não se trata, é claro, de abandonar a garotada à própria sorte e deixar que a seleção darwiniana opere livremente nos playgrounds, elegendo os sobreviventes. Precisamos, porém, ser honestos para reconhecer que as dinâmicas do relacionamento entre jovens não podem ser resumidas numa luta das vítimas boazinhas contra agressores malvados. A intervenção de adultos cristalizando esses rótulos pode até mesmo revelar-se um tiro pela culatra.
helio@uol.com.br


segunda-feira, 16 de abril de 2012

PAULO FREIRE: PATRONO DA EDUCAÇÃO BRASILIERA

Em dias de luta pelo Piso Nacional, em um estado em que educação não é prioridade, e as forças da união, apesar de progressistas, deixam esse estado a mercê de um governo neoliberal que desmonta cada vez mais os serviços públicos e junto com isso, nossos sonhos de uma sociedade mais justa.
Olhe (veja nem pensar) a reportagem:

16/04/2012 11h25 - Atualizado em 16/04/2012 12h26

Lei declara Paulo Freire patrono da 



educação brasileira

Freire é considerado um dos principais pensadores da história da pedagogia.
Nascido em Recife, educador foi exilado no Chile e morreu em 1997. 


Considerado um dos principais pensadores da história da pedagogia mundial, Paulo Reglus Neves Freire (1921-1997) foi educador e filósofo e influenciou o movimento chamado pedagogia crítica. Sua prática didática fundamentava-se na crença de que o estudante assimilaria o objeto de análise fazendo ele próprio o caminho, e não seguindo um já previamente construído.
Nascido no Recife, Freire ganhou 41 títulos de doutor honoris causa de universidades como Harvard, Cambridge e Oxford. Foi preso em 1964, exilou-se depois no Chile e percorreu diversos países, sempre levando seu modelo de alfabetização, antes de retornar ao Brasil em 1979, após a publicação da Lei da Anistia.
(*) com informações da Agência Brasil

quarta-feira, 11 de abril de 2012

EDUCAÇÃO DO CAMPO, DA QUAL PADRE JOÃO É O RELATOR




A importância da Medida Provisória 562/2012 — da qual Padre João é o relator — foi defendida pelos quatro palestrantes convidados para a audiência pública realizada nesta terça-feira, 10, pela Comissão Mista Especial criada para emitir parecer sobre a matéria. Deputados e senadores analisam se a MP atende aos pressupostos constitucionais de admissibilidade (relevância e urgência).
Padre João reconheceu que o Brasil ainda está em dívida com a população do campo em relação à educação oferecida a essas pessoas. Ele destacou que a aprovação da MP vai fortalecer a educação de jovens e adultos no campo, diminuindo o número de pessoas não alfabetizadas.
leia mais em:
Deputado Padre João - PALESTRANTES DEFENDEM RELEVÂNCIA E URGÊNCIA DA MP QUE AUMENTA RECURSOS PARA A EDUCAÇÃO DO CAMPO, DA QUAL PADRE JOÃO É O RELATOR

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

UNIVERSIDADE E INCLUSÃO SOCIAL

20.02.12 - Mundo
Universidade e inserção social
Frei Betto
Escritor e assessor de movimentos sociais
Adital
Por que dizemos universidade e não pluriversidade? Trata-se de uma instituição que comporta diferentes disciplinas. Multicultural, nela coabita a diversidade de saberes. O título universidade simboliza a sinergia que deveria existir entre os diversos campos do saber.
Característica lamentável em nossas universidades, hoje, é a falta de sinergia. Carecem de projeto pedagógico estratégico. Não se perguntam que categoria de profissionais querem formar, com que objetivos, de acordo com quais parâmetros éticos.
Ora, quando não se faz tal indagação é o sistema neoliberal, centrado no paradigma do mercado, que impõe a resposta. Não há neutralidade. Se o limbo foi, há pouco, abolido da doutrina católica, no campo dos saberes ele nunca teve lugar.
Um cristão acredita nos dogmas de sua Igreja. Mas é no mínimo ingênuo, senão ridículo, como assinala o filósofo Hilton Japiassu, um mestre ou pesquisador acadêmico crer no propalado dogma da imaculada concepção da neutralidade científica.
Em que medida nossas instituições de ensino superior são verdadeiramente universidades, ou seja, se regem por uma direção, um enfoque dialógico, um projeto pedagógico estratégico? Ou se restringem a formar profissionais qualificados destituídos de espírito crítico, voltados a anabolizar o sistema de apropriação privada de riquezas em detrimento de direitos coletivos e indiferente à exclusão social?
A universidade, como toda escola, é um laboratório político, embora muitos o ignorem. E a política, como a religião, comporta um viés opressor e um viés libertador. Como diria Fernando Sabino, são facas de dois legumes…
Um dos fatores de desalienação da universidade reside na extensão universitária. Ela é a ponte entre a universidade e a sociedade, a escola e a comunidade.
As universidades nasceram à sombra dos mosteiros. Estes, outrora, eram erguidos distantes das cidades, o que inspirou a ideia de campus, centro escolar que não se mescla às inquietações cotidianas, onde alunos e professores, monges do saber, vivem enclausurados numa espécie de céu epistemológico. Como assinalava Marx, dali contemplam a realidade, tranquilos, agraciados pelas musas, encerrados na confortável câmara de uma erudição especializada que pouco ou nada influi na vida social.
Essa crítica à universidade data do século 19, quando teve início a extensão universitária. Em 1867, a Universidade de Cambridge, Inglaterra, promoveu um ciclo de conferências aberto ao público. Pela primeira vez, a academia abria suas portas a quem não tinha matrícula, o que deu origem à criação de universidades populares.
Antonio Gramsci estudou numa universidade popular na Itália. A experiência o fez despertar para o conceito de universidade como aparelho hegemônico que se relaciona com a sociedade de modo legitimador ou questionador. Para ele, uma instituição crítica deveria, através dos mecanismos de extensão universitária, produzir conhecimentos acessíveis ao povo.
Na América Latina, antes de Gramsci houve o pioneirismo da reforma da Universidade de Córdoba, em 1918. A classe média se mobilizou para que as universidades controladas pelos filhos dos latifundiários e pelo clero se abrissem a outros segmentos sociais. Fez-se forte protesto contra o alheamento olímpico da universidade, sua imobilidade senil, seu desprezo pelas carências da comunidade entorno.

A proposta de abrir a universidade à sociedade alcançou sua maturidade, na América Latina, no 1º Congresso das Universidades Latino-Americanas, reunido na Universidade de San Carlos, na Guatemala, em 1949. O documento final rezava: "A universidade é uma instituição a serviço direto da comunidade, cuja existência se justifica enquanto desempenha uma ação contínua de caráter social, educativo e cultural, aliando-se a todas as forças vivas da nação para analisar seus problemas, ajudar a solucioná-los e orientar adequadamente as forças coletivas. A universidade não pode permanecer alheia à vida cívica dos povos, pois tem a missão fundamental de formar gerações criadoras, plenas de energia e fé, consciente de seus altos destinos e de seu indeclinável papel histórico a serviço da democracia, da liberdade e da dignidade dos homens.”
Sessenta e dois anos depois do alerta de San Carlos, neste mundo hegemonizado por transnacionais da mídia mais interessadas em formar consumistas que cidadãos, nossas universidades ainda não priorizam o cultivo dos valores próprios de nossas culturas nem participam ativamente do esforço de resistência e sobrevivência de nossa identidade cultural. O que deveria se traduzir no empenho para erradicar a miséria, o analfabetismo, a degradação ambiental, a superação de preconceitos e discriminações de ordem racial, social e religiosa.
[Frei Betto é escritor, autor de "Alfabetto – autobiografia escolar” (Ática), entre outros livros. http://www.freibetto.org/> twitter:@freibetto.
Copyright 2012 – FREI BETTO – Não é permitida a reprodução deste artigo em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização do autor. Se desejar, faça uma assinatura de todos os artigos do escritor. Contato – MHPAL – Agência Literária (mhpal@terra.com.br)].

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

DIRETORES & GLADIADORES


A



"A competição entre escolas públicas, em busca de números de alunos, brutaliza a educação, os educadores e sobretudo o coração dos diretores"

Na Roma Antiga, a luta entre gladiadores era diversão para a realeza, nobreza e para a plebe. Lutavam até que um sucumbisse perante a negra morte.
Na pós-modernidade, os diretores das escolas públicas, conheço de perto a realidade das estaduais, são levados a lutarem um contra o outro atrás de alunos para a escola, uma vez que a escola recebe por aluno.
A princípio é justo que a escola receba verba de seu mantenedor, que é o Estado, de acordo com o número de aluno que atende. Alguns acréscimos poderiam ser feitos, por exemplo, um complemento pelo número de aluno com necessidades especiais, em situação de pobreza ou quem sabe,com alunos delinqüentes, pois esses requerem no seu processo educativo, mais atenção e educadores melhores preparados para viverem essas realidades.
Mas essa busca por alunos, tem levado a diretores difamarem as demais instituições e seduzido alunos a qualquer custo para seu estabelecimento. É uma competição feroz, sem sentido.
Os reis, nesse caso, o governo, gostam disso. Assiste como os antigos reis romanos assistiam os gladiadores. Batem palmas para os vencedores e humilham os perdedores. A nobreza, dono de escolas públicas, agradece o definhamento do ensino público e recolhe em seus estabelecimentos particulares, aqueles que podem pagar.
A plebe, que vive da política pão e circo dos governos neoliberais, como o atual governo de Minas Gerais, ganham pois  passam a chantagear as intituições dizem: “Se meu filho não passar aqui, vai para outra escola.”, Se for tal professor em tal turma, mudo de escola.
Todos nós queremos educação de qualidade para nossos filhos. Sabemos que a escola pública é a única a que os filhos da classe trabalhadora têm acesso. Ela é um meio de emancipação econômica , cultural e social dos trabalhadores. E se a escola tem compromisso de educar para a vida e para a vivência da cidadania, ela também promove a emancipação política.
O que não está legal é essa concorrência, que se estabeleceu no sistema neoliberal do Governo Aécio/Anastasia  aqui em Minas Gerais e nos demais estados governados pelo PSDB/ DEM, a “encapitalização” da Educação. Educação não é uma mera prestação de serviço. Educação é essencial.
Que cada diretor administre a sua instituição com o máximo de competência, e faça com que a escola cumpra seu papel social. Que o crescimento de sua escola não seja sobre o enfraquecimento das demais, e que todos saibam, que nós, trabalhadores da educação, pais e alunos, somos vítimas desse neoliberalismo imposto pela manobra equivocada da pseudo-esquerda mineira.
Diretor é diretor. Gladiador é gladiador. Quando diretores se degladeiam, governos neoliberais sorriem, a nobreza agradece e a plebe alienada tenta pegar as migalhas. A educação de fato não acontece e nós trabalhadores da educação, passamos a trabalhar sob uma pressão que sufoca, desgasta, mata. É o total embrutecimento da educação.

Blog Beatriz Cerqueira: LUTO

Blog Beatriz Cerqueira: LUTO: Nunca vivi tamanha tragédia como a que vivemos com o acidente ocorrido na noite de domingo. Um luto que vai demorar muito para passar, se e ...

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012


VOLTANDO A POSTAR

Chegou um dado momento no final do ano passado que eu reduzi a macha. Paguei minhas aulas e desde hoje estou de férias, enfim.

Deixei de fazer várias atividades, entre elas a de postar em meus seis blogs. Mas a partir de hoje tudo de volta. Leia-me, comente:
BLOG claudiopolitico.blogspot.com para companheiros políticos;
BLOG claudiopastoral.blogspot.com para irmãos de fé;
BLOG claudiopedagogico.blogspot.com para colegas de trabalho;
BLOG claudiobiologico.blogspot.com para alunos de biologia;
BLOG claudioesportivo.blogspot.com para atleticanos, fãs de rugby, xadrezistas etc...
BLOG claudiocultural.blogspot.com para meus leitores.

Vamos tentar atualizar.