domingo, 25 de julho de 2010

MULHERES E EDUCAÇÃO

Em síntese, os dados mostram que as mulheres tiveram ganhos educacionais inequívocos no século XX e superaram cerca de 450 anos de exclusão. A despeito da qualidade da educação brasileira, a análise dos diferenciais entre homens e mulheres, mostra que o “sexo fraco” está cada vez mais forte, quando o assunto é escola. Em outras dimensões sociais e econômicas da sociedade, particularmente no mercado de trabalho, os diferenciais de gênero ainda são grandes e as mulheres estão em desvantagem. Mas quando se trata de observar o hiato de gênero na educação, o Brasil já superou as metas estabelecidas nos Objetivos do Desenvolvimento do Milênio. Hoje, nesta área, as desigualdades são reversas.

LEIA MAIS EM:.ecodebate.com.br/2010/07/23/revolucao-feminina-as-mulheres-a-frente-na-educacao-artigo-de-jose-eustaquio-diniz-alves/

MULHERES E EDUCAÇÃO

Em síntese, os dados mostram que as mulheres tiveram ganhos educacionais inequívocos no século XX e superaram cerca de 450 anos de exclusão. A despeito da qualidade da educação brasileira, a análise dos diferenciais entre homens e mulheres, mostra que o “sexo fraco” está cada vez mais forte, quando o assunto é escola. Em outras dimensões sociais e econômicas da sociedade, particularmente no mercado de trabalho, os diferenciais de gênero ainda são grandes e as mulheres estão em desvantagem. Mas quando se trata de observar o hiato de gênero na educação, o Brasil já superou as metas estabelecidas nos Objetivos do Desenvolvimento do Milênio. Hoje, nesta área, as desigualdades são reversas.

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terça-feira, 20 de julho de 2010

BURNOUT DE PROFESSORES

‘Burnout’ de professores, artigo de Montserrat Martins


[EcoDebate] Qualquer ser humano adoece quando é incumbido de uma tarefa que vai além de suas forças. E nenhum ser humano seria capaz de realizar o que a sociedade vem atribuindo a seus professores, que é a correção dos rumos da própria sociedade. Você já parou para pensar na responsabilidade embutida em frases como “tudo depende da educação ?”. À primeira vista parece uma grande honra para esta categoria profissional, mas na verdade traz em si uma missão que está além do poder dos mestres de realizar.

Basta colocar os pés em qualquer escola pública do país para se perceber que os problemas ali presentes decorrem de deficiências em todas as áreas da sociedade, que incluem a falta de uma políticas sérias do Estado nacional em planejamento familiar, em emprego e renda, em redução das desigualdades sociais, em planejamento urbano, em saúde, em segurança, etc, etc… Pense no que podemos esperar dos nossos professores, com tudo o que a sociedade negligencia em relação à população que lhes destina para ensinar.


Sim, os alunos das escolas particulares estão muito “abusados” e seus pais com freqüência não se colocam “na pele” dos professores, mas para estes conflitos, se necessário, não faltarão psicólogos, médicos, quantos profissionais forem necessários para mediar tais conflitos. Sim, é verdade que a sociedade em seu conjunto vive uma crise de valores, que isso se reflete no comportamento de modo generalizado e que há uma crise de identidade em questões fundamentais como o papel da autoridade e dos limites.

O que é pior – e realmente de adoecer – numa crise, porém, é a absoluta falta de meios para enfrentá-la adequadamente, de modo que seja possível encontrar alternativas viáveis. Uma coisa é você, caso seja professor, enfrentar alunos com valores deturpados e pais omissos, ou arrogantes, por exemplo. Outra coisa é você atender alunos em algumas regiões da periferia onde a maioria dos filhos é criado só pelas mães, enfrentando problemas de desemprego, quando não de franca miséria, fome, em áreas urbanas sob controle do tráfico de drogas – e por aí vai.

Há alguma mágica que os responsáveis pela “educação” sejam capaz de fazer por pessoas tão desassistidas pelo Estado e pela sociedade, em tantos aspectos ? Não parece estranho que ninguém levante essa questão, por aí ? Pois é, por isso mesmo que os professores vem adoecendo, uma doença profissional que se convencionou chamar de “burnout” – expressão em inglês que signfica “queimar por completo” no sentido de consumir-se, esgotar-se em suas energias.

Essa forma de estresse não é privativa dos trabalhadores da educação, atinge também os da saúde, da segurança, enfim, a todos incumbidos de tarefas muito difíceis de serem realizadas, mais ainda nestes tempos da chamada “sociedade de massas” onde os conflitos de relacionamento se multiplicam rapidamente. Talvez o que torne mais evidente o “burnout” dos professores seja exatamente essa “honra” que a sociedade pensa estar lhes atribuindo quando realça o valor primordial do “educar” como a solução fundamental de todos os problemas. Já pensou ? Você gostaria de ter essa “honra”, ou preferiria compartilhá-la com a sociedade inteira ?

Montserrat Martins, Psiquiatra, é colunista do EcoDebate.

terça-feira, 11 de maio de 2010

RECADO AOS MEUS ALUNOS

Meus alunos da E. E. Dionysio Costa:
Os professores em greve decidiram acatar a decisão da Assembléia em Belo Horizonte sobre a manutenção da greve, pois o movimento está muito forte em todos os municípios de Minas Gerais e a gente voltar agora seria prejudicar a luta de todos os Trabalhadores da Educação do estado. Além do mais, o governo está muito autoritário, cortou nosso ponto e está ameaçando e nós temos que resistir. Na terça feira haverá uma nova assembléia às 14 horas e novamente vamos nos reunir no sindicato. Quanto ao conteúdo, preparando resumos e atividades e vamos colocá-la em dia com certeza. Talvez nem precisemos dos sábados. Beijos!

Cláudio Mendes.