sexta-feira, 28 de março de 2014
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BLOG DA MARLY GRIBEL: Fim da Lei 100- angústia de muitos...alegria dos l...: Lamentável esta situação dos efetivados pela Lei 100, mas o papel do sindicato e encontrar saídas junto ao governo e Parlamento para garan...
domingo, 9 de março de 2014
EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO BRASIL
EDUCAÇÃO
AMBIENTAL NO BRASIL
Afinal, para que serve Educação Ambiental no Brasil? Ronaldo Nóbrega
Medeiros *
·
A vida moderna nos faz desenvolver novas
habilidades para corresponder aos desafios diários, porém também possui alguns
fatores negativos e entre eles a insensibilidade com a Educação Ambiental. Em
13 de janeiro de 2007 enviei um expediente para o diretor-geral do Programa das
Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), o economista Achim Steiner, diante
da responsabilidade universal e da credibilidade mundial do PNUMA.
·
Sei que não há idéia completamente descartável,
assim como não há uma proposta 100% perfeita, mas sugeri a Achim Steiner a
criação pelo PNUMA de uma Organização das Nações Unidas em Defesa do Aqüífero
Guarani (ONUDAG), com finalidade de protegê-lo. Como é sabido, o Aqüífero
Guarani se localiza na América do Sul. Ele é o maior manancial de água doce
subterrânea transfronteiriço do mundo. O aqüífero fica na região centro-leste
do continente e ocupa uma área de 1,2 milhão de quilômetros, estendendo-se pelo
Brasil por 840 mil quilômetros. O que me despertou para escrever sobre Educação
Ambiental.
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A educação ambiental está em alta por uma razão
simples: necessidade de sobrevivência. As futuras gerações precisam ser
educadas para a preservação e conservação do nosso meio ambiente, bem de uso
comum dos povos. A Constituição Federal brasileira define competências ao Poder
Público, sendo que uma delas é promover a educação ambiental em todos níveis de
ensino, bem como impulsionar a conscientização pública para a preservação.
·
Ao analisar a lei, percebi que ela traça os
princípios elementares da educação ambiental, como também fornece seus
objetivos fundamentais, vejamos: o desenvolvimento de uma compreensão integrada
do meio ambiente em suas múltiplas e complexas relações, envolvendo aspectos
ecológicos, psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos, científicos,
éticos e culturais; o fortalecimento de uma consciência crítica sobre a
problemática ambiental e social; o incentivo à participação individual e
coletiva, permanente e responsável, na preservação do equilíbrio do meio
ambiente, entendendo-se a defesa da qualidade ambiental como um valor
inseparável do exercício da cidadania.
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Rousseau dizia que o homem não era mau por ter
nascido mau, mas sim por viver em um determinado grupo social. Sua premissa
veio para contrariar a teoria de Hobbes, que em sua obra "Do Cidadão"
inferia que o homem era lobo do próprio homem e, por conseguinte, mau por
natureza. A solução, portanto, está no conhecimento das coisas, na educação, na
existencialidade, na compreensão do mundo em que vivemos no nosso dia-a-dia.
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A educação pressupõe não só a conscientização e
o exame crítico da realidade, mas visa o desenvolvimento da cidadania. Neste
ponto, somente ela permite ao educando a construção de valores sociais e o
desenvolvimento de habilidades e de consciência. Já a informação apenas forma
opinião, e, na modernidade, quem ocupa os espaços na imprensa tem o poder de
fomentar o conhecimento e, no caso do meio ambiente, conscientizar parte da
população que a natureza é a essência de nossa existência e a sobrevivência de
novas gerações.
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Há cidadãos que sabem o que foi o Katrina. Bem
foram informados que se trata de um fenômeno da natureza que destruiu Nova
Orleans. Alguns têm consciência que o Katrina está relacionado aos
desequilíbrios ambientais, ao termo que não sabe que na América do Sul está o
Aqüífero Guarani, o maior manancial de água doce subterrânea transfronteiriço
do mundo, e que precisa ser protegido e preservado. Quero dizer com essas
palavras que sem educação ambiental não há como proteger o meio ambiente ou estabelecer
regras, regulamentos e leis. Do Katrina todos sabem; do aqüífero, pouca gente.
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É importante ter bem claro o verdadeiro papel
das ONGs em defesa do meio ambiente. Se bem lembro, a Universidade Livre do
Meio Ambiente está estudando sobre "Seguros para o meio Ambiente",
onde representantes das 35 principais companhias de seguro fundaram a
iniciativa de seguros para o meio ambiente em parceria com o Programa das
Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).
·
Há de se destacar que, com o advento do novo
Código Civil Brasileiro, haverá a possibilidade de efetivar a implementação do
Seguro Ambiental, pois os textos normativos contidos nos arts. 778 a 788 (Do
seguro de dano), possibilitam a existência e a regulamentação de tal tipo de
seguro. Esse fato é por demais grave, porque a educação ambiental, a
importância das águas para a vida humana e o equilíbrio fundamental dos
ecossistemas são protelados. A sociedade civil organizada tem de se mobilizar
para que o meio ambiente seja protegido e que a economia seja praticada em uma
ordem sustentável. Do contrário, o planeta perecerá e os nossos filhos e netos
viverão em um mundo decadente, que espera apenas a hora de seu fim. Pelo visto,
o seguro é mais importante neste momento.
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